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Representatividade: O impacto de ver cabelos crespos na mídia

Oi, meus amores! Bom Dia! O post de hoje trago reflexão sobre representatividade o impacto de ver cabelos crespos na mídia.
Representatividade: O impacto de 
ver cabelos crespos na mídia

Durante décadas, os cabelos crespos foram apagados da grande mídia, invisibilizados ou associados à desordem, ao desleixo ou à inadequação. A mídia, televisão, revistas, comerciais, desenhos infantis seguiam um único padrão de beleza: pele clara, nariz fino, corpo magro, cabelo liso, geralmente loiros, alinhados. Quem tinha cabelo crespo cresceu, muitas vezes, sem se ver representado e isso deixou marcas profundas na autoestima de milhões de pessoas negras e crespas que cresceram sem se verem representadas.
Mas, a representatividade está mudando essa história. Quando começamos a ver mulheres e homens com cabelos crespos ocupando espaços de destaque na mídia, televisão, novelas, séries, filmes, desfiles, comerciais, capas de revista, cinema, música, campanhas publicitárias, redes sociais, algo mudou dentro de nós. A representatividade valida a nossa existência. Ela mostra que há beleza, dignidade e força no que antes nos ensinaram a esconder ou alisar. Quando tudo muda algo muito poderoso acontece: o espelho finalmente reflete a nossa imagem com orgulho.
Ver cabelos crespos sendo celebrados na mídia é ver uma nova geração crescendo com mais liberdade, orgulho e amor por sua própria imagem. É entender que não existe um único padrão de beleza. Que a diversidade é a nossa maior riqueza. E, mais do que isso, mostra que nosso corpo, nossa identidade e nossa ancestralidade merecem respeito, visibilidade e voz. A criança que hoje vê uma personagem de cabelo crespo sendo protagonista vai crescer sabendo que pode ser o que quiser, sem precisar se encaixar em moldes que não foram feitos para ela.
A cada nova personagem, modelo, apresentador ou influenciador com cabelo crespo em destaque, milhares de pessoas se sentem incluídas. Representatividade importa. Porque quando nos vemos, nos reconhecemos. E quando nos reconhecemos, nos fortalecemos. 

Representatividade não é vaidade. É reparação. É fortalecimento. É uma semente plantada no coração de quem por muito tempo acreditou que precisava mudar para ser aceito. É um lembrete de que ser quem somos é mais do que suficiente: é bonito, é potente, é necessário.
Você se lembra da primeira vez que viu alguém parecido com você na mídia? Essa lembrança pode ter mudado sua vida.

Deixe aqui sua opinião sobre esse tema?

Vamos conversar!


Um beijo, até o próximo post!

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