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Segredos para um cabelo crespo saudável

Oi, meus amores! Bom Dia! O post de hoje trago para você cuidados capilar, o termo proposto é segredos para um cabelo crespo saudável. Venha aprender comigo.
Segredos para um cabelo crespo saudável 
Quer um cabelo crespo saudável que chama atenção? Vem comigo que eu te digo o que faz toda a diferença.

Dica 1
Desembaraçar das pontas para a raiz com o cabelo bem molhado. Não pentei nunca com o cabelo seco, porque pode quebrar e danificar, então use pente de dentes largo e uma escova apropriada.

Dica 2
Se está sem tempo para arrumar o cabelo, não dar para lavar três vezes na semana, lave uma vez, mas faça um tratamento power. Escolha uma máscara multifuncional que tem ingredientes de hidratação, nutrição, reconstrução e contém um óleo vegetal.

Dica 3
Você quer fazer uma umectação, se tiver com pouco tempo faça uma umectação antes de lavar de 30 minutos. Agora se você tiver mais tempo, faça uma umectação de 4 horas para ter um tratamento power antes de lavar o cabelo.

Dica 4
Durma com fronha ou touca de cetim, qual for melhor para você não sentir dor de cabeça, porque no outro dia você vai acordar com o cabelo amassado mas finalizado. O que você vai fazer no dia seguinte, com as mãos dessamasa o cabelo e com a cabeça vocêchacoalha para soltar o cabelo, e caso precise soltar os cachos que tiver muito garrado você usar um óleo vegetal, não precisa passar nenhum tipo de creme nem produto.

Dica 5
Dê preferência a produtos liberados e veganos, mas se caso usar muito  com frequência produtos proibidos, você pode intercalar produtos proibidos proibido com produtos liberados. 

O que é produtos proibidos? É que contém sulfato e petrolato nas suas composições e ingredientes.

Dica 6
Você tem que lavar o cabelo três vezes na semana, mas se caso só conseguir uma faça .
todos os tratamentos em um dia só para salvar os fios.

Dica 7
Não esqueça de beber de 2 a 4 litros de água por dia, se alimentar saudável, cuidar da saúde física e mental, não se estressar, fazer atividade física.

Dica 8
Dependendo do clima, estação do ano, temperatura os cuidados com o cabelo muda . E também nunca lave com água quente e sempre com água fria ou morna para estragar os fios, porque água quente danifica e ressaca. Então quando você tem essa mudança de tempo tem que fazer uma intercalação hidratação, nutrição, reconstrução e uma umectação para deixar o cabelo bem saudável.

Seu cabelo não precisa de perfeição, só de constância e carinho.

 Você tem cabelo com química ou natural?
Você se aceita como você é?

Deixe suas dúvidas e sugestões 
Compartilha suas experiências 

Um beijo, até o próximo post!

Raízes de resistência: a história e a cultura do cabelo crespo no Brasil e no mundo negro

Oi, meus amores! Bom Dia! O post de hoje trago para você curiosidades, o termo proposto é raízes de resistência a história e a cultura do cabelo crespo no Brasil e no mundo negro. Venha aprender comigo.
Raízes de resistência: a história e a cultura do cabelo crespo no Brasil e no mundo negro

Você sabia que os fatos importantes que se passou na história do cabelo crespo e na cultura negra está associado à identidade, resistência, representatividade, ancestralidade, força. O cabelo crespo no Brasil carrega uma história profunda e cultura de pessoas ao redor do mundo, marcada por opressão, resistência, preconceito, empoderamento, resignificação, celebração. Aqui estão os principais pontos a ser abordado sobre nossos antepassados, venha aprender mais como surgiu e a busca por respeito e aceitação.

África pré-colonial e ancestral: símbolo de identidade e status
Na ancestralidade africana, o cabelo tinha e ainda tem significados culturais, espirituais e sociais. Antes da colonização, penteados crespos representavam status social, civil, idade, religião, tribo, até posição de liderança. O cabelo era considerado uma forma de comunicação e expressão cultural rica e respeitada. Penteados como tranças nagô e bantu knots (coque e trança juntos), entre outras traças  e cortes específicos eram utilizados paga rituais, celebrações e também como formas de resistência durante o período da escravidão há registros de pessoas que escondiam sementes ou desenhavam mapas nos cabelos para planejar fugas. Esses estilos foram preservados e adaptados no Brasil, mantendo viva a conexão com a africanas.

Escravidão: apagamento e opressão
Durante a escravidão, muitos africanos eram forçados a raspar a cabeça como forma de desumanização, apagando sua identidade, humilhação. O cabelo crespo passou a ser associado à inferioridade e à “desordem” pelos colonizadores. Durante o período escravocrata, o cabelo crespo foi alvo de discriminação. Após a abolição, o preconceito persistiu, levando muitos a alisar os cabelos para se adequar aos padrões eurocêntricos de beleza.

Pós-abolição: alisamento como sobrevivência e imposição social
Após a escravidão, o cabelo liso passou a ser visto como “mais aceitável”. Durante muito tempo, alisar os cabelos foi visto como “necessário” para se inserir na sociedade e evitar discriminação. Produtos como ferro quente, alisantes químicos, chapinhas surgiram com força pois eram usados para "domar" o crespo. Por décadas, alisar o cabelo era quase obrigatório para se sentir aceita em ambientes sociais e profissionais. As propagandas reforçavam que cabelo liso era sinal de sucesso, beleza e higiene.

Movimento Black Power (décadas de 60/70)
Durante muito tempo o cabelo crespo foi associado à marginalização e falta de cuidado. Nos anos 1960 e 1970, o movimento Black Power resgatou o orgulho pelo cabelo natural, virou símbolo de resistência política e orgulho racial. O afro virou ato político, afirmando: “Black is beautiful”. Ícones como Angela Davis inspiraram o uso do cabelo natural como ato de empoderamento. No Brasil, esse movimento inspirou a valorização do cabelo crespo como símbolo de resistência e identidade. A Marcha do Orgulho Crespo, iniciada em 2015, é um exemplo contemporâneo dessa luta por reconhecimento e valorização da estética negra.

Lei da palmada (teste do pente)
No passado, pessoas negras eram discriminadas se seus cabelos não passassem por um pente fino. Isso foi usado até para negar empregos.

Crescimento do movimento de aceitação natural (anos 2000 em diante)
Nessa época teve uma luta por aceitação e liberdade. As redes sociais e os blogs deram voz às crespas/cacheadas, incentivando a transição capilar e o fim dos padrões impostos. Muitas mulheres abandonaram químicas para assumir seus crespos naturais se redescobrindo. O cabelo crespo voltou a ser celebrado, mesmo ainda enfrentando preconceito. A partir dos anos 2000, houve uma virada com o fortalecimento da identidade negra. 

Crescimento e mudanças na indústria de beleza trazendo representatividade
Marcas passaram a criar produtos específicos para cabelos crespos e cacheados. A beleza natural passou a ser celebrada. Os influenciadoras, atrizes, jornalistas, marcas passaram a mostrar cabelos crespos com orgulho e além de traz pessoas famosas para servir de inspiração para seu público.

Representatividade na mídia atual
Celebridades e influenciadoras negras ajudam a valorizar o cabelo crespo em editoriais, novelas e propagandas, mostrando que ele é símbolo de liberdade e autoestima. O cabelo crespo voltou a ser celebrado, mesmo ainda enfrentando preconceito. Nos dias atuais o cabelo crespo é mais aceito, mas ainda enfrenta racismo estrutural, principalmente em espaços profissionais. Criadoras de conteúdo, marcas e movimentos sociais reforçam que cabelo crespo é bonito, político e digno de cuidado.

Herança Africana no Brasil
Milhões de africanos escravizados vieram ao Brasil com suas culturas, tradições e cabelos crespos. Aqui, o cabelo passou a ser alvo de repressão e racismo, com tentativas de “domar” ou esconder os fios naturais.

Racismo e imposição de padrões
O Brasil adotou por muito tempo um padrão de beleza eurocêntrico: cabelo liso era o “ideal”. Crianças negras crespas ouviam que seu cabelo era “ruim”, “duro”, “feio”. Isso gerou traumas e vergonha, principalmente bullying nas escolas e ambientes profissionais. A luta agora é por respeito, liberdade de escolha e mais representatividade. O cabelo crespo no Brasil é símbolo de resistência, identidade e liberdade. É uma afirmação de que beleza vai além de padrões imposto, ela mora na raiz da nossa história. 

Desafios existenciais 
Apesar dos avanços, o cabelo crespo ainda enfrenta preconceitos. No entanto, há um crescente movimento de aceitação e valorização, com mais representatividade na mídia e no mercado de beleza. Celebrar o cabelo crespo é afirmar a identidade negra e resistir aos padrões impostos. O cabelo crespo é uma expressão poderosa da cultura e história negra. Reconhecer e valorizar sua importância é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Você sabia dessa curiosidade, o que acha a respeito?

Um beijo, até o próximo post!




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