Os kimonos que vemos hoje por aí (sejam os tradicionais, ou os ‘repaginados’) são inspirados nos modelos que surgiram por volta dos anos 800 com uma técnica em que o tecido era cortado ‘em linha reta’. O passo seguinte era costurar esses pedaços criando uma peça única em forma de T. Assim, os fabricantes de kimono não precisavam se preocupar com o tipo físico de quem fosse usá-lo. Além disso, a vestimenta era fácil de ser dobrada e adaptável ao clima, uma vez que seu material era respirável (bom para os dias quentes), e podendo ser usada em camadas (pensando nos dias frios). Prático, não é?
Todos esses aspectos fizeram com que o kimono fosse algo comum na rotina dos japoneses, sendo usado por homens (incluindo os Samurais), mulheres e crianças. De 1.603 a 1.868, a fabricação de kimonos se tornou uma forma de arte. Eles chegaram a ser tão valiosos que os pais os entregavam aos filhos como herança de família. Mas, passado esse período, o Japão começou a sofrer forte influência de culturas estrangeiras e o governo encorajou a população a adotar roupas e hábitos ocidentais. Por outro lado, no início do século XX, surgiam as primeiras versões dos kimonos na Europa.
Hoje em dia, os japoneses raramente usam kimonos em suas rotinas. A tradicional vestimenta é escolhida apenas em ocasiões especiais, como casamentos, funerais e cerimônias do chá.
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